Sustentabilidade por princípio
“Com mais de 75 anos de história no mercado, a Indústria Santa Luzia é a única empresa do Brasil com capacidade de transformar grandes quantidades de resíduos plásticos em várias linhas de produtos, como rodapés, rodatetos, guarnições, rodameios, revestimentos (Ecobricks e Vértices) e decks (Ecodeck), além de espelhos, molduras e porta-retratos.
Durante mais de 60 anos a empresa utilizou só madeira como matéria prima. Em 2002 começou a reciclar resíduos de plásticos. O novo modelo de negócio foi inteiramente baseado em objetivos ambientais, econômicos e sociais. Nesse período, ela já transformou mais de 20 milhões de quilos de resíduos de poliestireno expandido (EPS ou isopor) e poliuretano. São resíduos de dezenas de empresas, assim como pós consumo coletados pelas cooperativas de catadores de lixo. Além de contribuir para reduzir impactos de degradação ambiental pelos resíduos que recicla, a Santa Luzia conseguiu dar um salto com seu novo modelo de negócio. Isso porque os produtos feitos a partir de material reciclado têm atributos cada vez mais valorizados pelo mercado. Um processo inovador transforma resíduos de poliestireno (isopor) e poliuretano em perfis altamente resistentes. Os produtos são fáceis de aplicar, completamente imunes a cupins e podem ser usados em ambientes úmidos – ao contrário dos rodapés de madeira, que estufam com a umidade.”Conheça os atributos sustentáveis da Santa Luzia
Com as novas exigências da certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), em sua versão mais recente, ficou mais difícil obter o selo de green buildings ou edifícios verdes. O Brasil, por sinal, é o 4º colocado no ranking mundial de obras com certificações LEED.
A categoria de Materiais e Recursos foi a que mais sofreu alterações diante das novas demandas, sinal de que os fabricantes devem se atualizar para se adequar às exigências propostas pelo sistema, que giram em torno da transparência nos processos produtivos e no produto que geram. No setor de construção civil, em especial no Brasil, o acesso a esse tipo de informação é insuficiente para atender a crescente demanda.
A busca por produtos que atendam exigências de qualidade, durabilidade, impacto ambiental é muito dificultada devido ao escasso conteúdo disponibilizado pelos fabricantes. A falha na comunicação faz com que os especificadores passem a maior parte do tempo procurando produtos que atendam necessidades da obra somente por questão de função, e não por terem outros valores agregados ao produto.